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terça-feira, 19 de julho de 2011

Pride Beer India Pale Ale na mídia - Folha de São Paulo

Olá amigos,

Neste final de semana (17/07/2011) viramos notícia na Revista São Paulo do jornal Folha de São Paulo e estamos muito orgulhosos da nossa criação/filha (da nossa receita da India Pale Ale), vejam abaixo a matéria completa.

Quero agradecer a oportunidade ao Edu Galbe e a reporter Lívia Sampaio - Muito Obrigado!





Um brinde! Saúde!

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

Avaliação da Wit Beer e Porter


   Nas comemorações de final de ano, estava em um almoço e encontrei um antigo amigo, o Daniel e companheiro de vários chopps quando trabalhavamos juntos. Na época gostavamos mesmo era de chopp e conversa vai e conversa vem, começamos a conversar de cerveja (pra variar um pouco) e para surpresa ele também gosta de cervejas diferentes, encorpadas e artesanais, e por ai a conversa seguiu, assim depois encaminhei duas garrafas para ele experimentar, uma da Wit Bier e outra da Porter.

   E em retribuição ele fez uma avaliação das nossa cervejas, vejam abaixo, ficou bem bacana!! 

   O que vocês acham, devo mandar outras para ele ou não??

Vamos lá ao julgamento deum leigo porém apreciador da bebida...
Usei os seguintes critérios que peguei de um site:
· De 01 (um) ponto a 03 (três) pontos para aparência,
· De 01 (um) ponto a 12 (doze) pontos para aroma,
· De 01 (um) ponto a 20 (vinte) pontos para sabor,
· De 01 (um) ponto a 05 (cinco) pontos para sensação na boca (mouthfeel) e;
· De 01 (um) ponto a 10 (dez) pontos para impressão geral, totalizando o valor máximo de 50 pontos
 
De acordo com o BJCP, uma cerveja é considerada fora de série se obtiver 45 ou mais pontos;
excelente se ficar entre 38 e 44; muito boa se entre 30 e 37; boa, com pontuação entre 21 e 29; fora do
estilo ou com problemas, de 14 (catorze) a 20 (vinte); e problemática ou impalatável, apresentando-se
entre 00 (zero) e 13 (treze), com graves problemas de contaminação
 
 
Notas (Wit):
 
· aparência: 3
· aroma: 8
· sabor: 15
· sensação na boca (mouthfeel): 4
· impressão geral: 7
 
total: 37
comentário: Gostei bastante, me impressionou pois superou as expectativas. Cerveja fácil de beber, saborosa, faltou um pouco de aroma e poderia ser um pouco mais amarga.
 
 
Notas (Porter):
 
· aparência: 3
· aroma: 10
· sabor: 12
· sensação na boca (mouthfeel): 3
· impressão geral: 6
 
total: 34
comentário: Quando abri achei melhor que a outra que já havia tomado, pois ela está muito aromática, fez espuma em cima teve um excelente efeito ao colocar no copo. O sabor também está bom mas pecou um pouco no teor alcóolico, sei que é em função do estilo mas me senti um pouco tonto ao finalizar a garrafa.
 
 
Comentários gerais: Parabéns, as cervejas estão muito boas.. Entretanto, precisarei me aprofundar nos testes portanto vou deixar na recepção da sua emprea um engradado de 24 garrafas que é para ter certeza mesmo.
 
Abraço,
Daniel

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Blond Ale Belga II

Hello my friends,

    Estamos de volta.. depois de uns percalços, onde tivemos problemas que fizeram algumas cervejas ao ficarem tão boas quanto as anteriores. Então voltamos a utilizar o ácido peracético para sanitizar todos os equipamentos.

    Para retornar com força total, resolvemnos repetir a nossa receita da Blond Ale, que já tinhamos feito no passado e ficou muito boa, mas na receita anterior utilizamos fermentos secos e desta vez vamos usar fermentos líquido da White Labs.


     A nossa receita foi:
        - 5 Kg de Malte Belga Pilsen
        - 0,5 Kg de Malte Vienna
        - 0,5 Kg de Aveia Quaker, floco grande
        - 25 gr de lúpulo Hallertauer Tradition
        - 20 gr de lúpulo Saaz
        - 1 fermento Belgian Golden Ale


Preparamos todos os equipamentos, com uma prévia limpeza destes, e também previamente a 3 dias atrás, o cunhado Crica fez o starter do fermento que iremos usar nesta receita. Este fermento já tinha a data de vencimento alcançada a 1 ano, mas depois do start efetuado, ele se reproduziu bem e ficou com um bom cheiro. Podemos notar, na segunda foto abaixo, que o fermento formou uma boa quantidade de sedimento no fundo da garrafa de starter.


    Após conferirmos os ajustes do moinho e realizar uma pequena lubrificação deste, começamos a moer os 5,5 de malte e usamos 15 L para a mostura e +19L de água para lavar.
   Após moer o malte misturamos com a água e os dois pacotes de aveia.



.Após o termino da fervura primaria, conseguimos 7,5 de mosto primario, e misturamos com a água e medimos a densidade, chegamos a 14.1 brix, equivalente a 1.055. Assim ficamos dentro do estilo da Blond!! Ótimo!



    Nesta receita, estavamos estreiando o nosso refratometro, pois o nosso medidor antigo quebrou.....
   
   Entáo fomos para a fase da recirculação, onde não tivemos problemas com a filtragem, como vocês podem ver pelo vídeo abaixo, o mosto estava saindo bem claro e consistente.


Depois levamos para a fase da fervura, onde fervemos por 60 minutos, conseguindo assim 20L de mosto final e uma eficiência de 70%.

E isso ai, agora vamos aguardar alguns dias para fermentação no barril e depois, volto para compartilhar mais informações sob o andamento da preparação. Estou com cede!

Abraços PrideBeer...

sábado, 11 de setembro de 2010

Lúpulo Galena na Pale Ale

               Em nossa última Pale Ale, utilizamos lúpulo Galena, já tinhamos escutado algumas opiniões negativas, mesmo assim, tínhamos 250gr e decidimos pelo uso, seguimos a diante com a receita e a utilização deste lúpulo, foi a nossa primeira experiência.
               Em conjunto com a primeira experiência de uso deste lúpulo conciliamos o uso do Iodofor, para a nossa surpresa e desânimo a breja ficou com um sabor de algum medicamento... :(( no primeiro momento após 1 semana de envase estavamos supondo que poderia ser a presença e sabor do Iodofor, mas sabiamos que este, após algumas horas o deveria sumir..., mas... mas.. na primeria degustação, verificamos um sabor parecido com "remédio" e lembrava o cheio do Iodofor, e assim veio o desapontamento e consideramos a cerveja ruim para os padrões que estamos buscando e queremos alcançar, ou seja, a cerveja ficou ruim, mas tomável.
              No primeiro momento estavamos desconfiando do Iodofor e até entrei com contato com o a empresa Kalyclean para validar algumas informações e fui atendido pelo representate de São Paulo da empresa, que foi muito atencioso e me explicou e forneceu informações importantes para a utilização do Iodofor e dosagem e decidimos continuar usando o Iodofor na nossa próxima receita, mas usando o enxague com água esterelizada para garantir que nenhum resíduo passe para a cerveja e também estamos usando a concentração de 8,5ml de Iodofor para cada 10L de água.
              Desta forma, nos restou supor e tendo em vista, demais opniões encontradas em outros blogs, que a alteração no sabor da cerveja foi decorrente do uso do lúpulo Galena.
              Mas como a nossa intenção é: Experimentar, Selecionar e Identificar o melhor sabot para as nossas receitas, vale a experiência de ter usado estes novos insumos.

              Até a próxima e um abraço Pride Beer!

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Oktoberfest/ Marzen o retorno

Olá amigos e amigas,

     Estamos voltando a postar as nossas aventuras com o nosso hobby, após um tempo sem publicações, tentamos caprichar no preparo de uma Oktoberfest/Marzen, utilizando novo fermento, equipamentos, lúpulos e sanitizante.
     Durante o preparo da nossa cerveja estamos experimentando o uso do Iodofor, durante o preparo se mostrou mais fácil no preparo e também mais rápido para uso, pena que pode manchar os baldes, roupa e etc, mas pelo que usamos até agora vale a pena.


   
Sanitizando as tampinhas com o iodofor para engarrafar a Pale Ale.


Montamos uma receita de Oktoberfest/Marzen, uma lager tipo: EUROPEAN AMBER LAGER

    Vamos a nossa receita, ela foi montada usando:
    - 3,50 Kg Pilsner
    - 0,50 Kg Munich
    - 0,50 Kg Vienna
    - 0,30 Kg Cara-Pils/Dextrina
    - 0,20 Kg Caramunich
  
    Vamos experimentar o uso de um lúpulo, diferente para nós, mais aromático que é o Tettnang

    - 25 gr de Tradition a 60 minutos
    - 20 gr de Tettnang a 10 minutos

    Para o fermento, vamos inovar um pouco e estamos testando o Oktoberfest/MArzen da Wyeast Laboratories, este vem em uma embalagem com um ativador interno, que deve ser acionado no momento do preparo do mosto.


Fermento utilizado
    No uso retiramos o fermento e seguimos os passos para efetuar a ativação, o saco deveria inchar, mas não ocorreu conforme esperavamos, mas mesmo assim colocamos o fermento dentro do mosto, o resultado foi que após 20 horas é que verificamos o início da fermentação a 21º graus e depois baixamos para 13º graus e vamos manter de 10 a 15 dias fermentando.

    Conseguirmos uma coloração amarelo/laranja, com um bom aspecto.



    Iniciamos a recirculação e a cama filtrou muito bem o mosto.
      Desta vez estamos tentando filtrar o mosto usando uma rede de plástico com uma peneira bem fina, após o resfriamento, para conseguirmos extrair mais e aumentar a quantidade da produção.

           Conseguimos coar(parte verde na peneira) e evitar que o trub fosse enviado para a fermentação.

    Estamos otimistas com essa leva, desta vez não conseguimos extrair mosto acima da média, o rendimento foi de 19,5L mas estamos confiantes que a cerveja vai ficar bacana!

quarta-feira, 10 de março de 2010

Pride Beer Dubbel

Após um longo tempo sem postagens, segue a foto da nossa Belgian Dubbel feita especialmente para o 3.o concurso nacional organizado pela Eisenbahn:


O resultado ficou muito bom, carbonatação média, bom corpo, o fermento trapista evidenciou muito os aromas frutados na cerveja e a quantidade de álcool ficou em cima (7.3%). Enfim, uma autêntica cerveja belga. Com uma maturação maior acreditamos que essa cerveja ainda vai melhorar muito.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Degustação - Blond Ale

Verificamos a carbonatação e o sabor da Blond Ale, segue o resultado:


Sem palavras!!!

Pale Ale II


Após 4 levas, algumas experiências e um maior aprendizado decidimos repetir uma Pale Ale. Além das diferenças nos processos de mosturação e filtragem em relação a 1.a leva, utilizamos um fermento líquido da White Labs - WLP005 British Ale Yeast – e por fim acrescentamos uma pastilha de Whirfloc nos 15 minutos finais da fervura. O whirfloc deu um diferencial muito grande na translucidez do mosto, mas nos assustou um pouco quando estávamos terminando de passar o mosto da panela de fervura para o fermentador, tinha formado nuvens de proteína no fundo da panela. Demos uma pesquisada sobre o motivo da formação dessas nuvens e descobrimos que melhorando o processo de filtragem e também utilizando somente meia pastilha de Whirfloc estes problemas não devem se repetir. Tirando este contratempo a fabricação dessa leva foi tranqüila e inoculamos o fermento diretamente no mosto a 20°C.

Receita:

• 4,3 kg Malte Pale Ale (Belga)
• 0,5 kg Malte Munich
• 0,2 kg Malte Caramunich
• 8 grs Lúpulo Nugget (60 mins)
• 15 grs Lúpulo Saaz (10 mins)

Repetimos a brassagem utilizada na Blond Ale, só foi alterado a temperatura de uma etapa de sacarificação que ficou entre 65-66°C pois queríamos uma Pale Ale um pouco mais alcoólica desta vez.

Segue abaixo os dados do fermento utilizado:

WLP005 British Ale Yeast

Este fermento tem atenuação um pouco maior que o WLP002 (English Ale Yeast). Como muitas cepas Inglesas, este fermento produz cervejas maltadas. Excelente para todos os estilos de Ale Ingleses incluindo bitters, pale ale, porter e brown ale.

Atenuação: 67-74%
Floculação: Alta
Temperatura de fermentação recomendada: 65-70°F (18-21°C)
Tolerância ao álcool: Média
Fonte: White Labs

Nosso processo de produção vai sempre melhorando com o aprendizado e prática, portanto essa leva deve ficar muito superior a primeira. O fermento líquido deve ajudar bastante também.

Deixamos esta leva fermentando por 10 dias a 20°C.

Neste mesmo dia engarrafamos a Blond Ale que estava em dois galões, fizemos o primming com 5,5g/l de açúcar e transferimos a cerveja maturada para outro balde, aproveitamos e medimos a densidade final das duas, 1.021 para o fermento US-05 com atenuação de 68% (6,1% de alcool) e 1.030 para o S-33 com atenuação de 55% (5% de álcool). Todos reclamam que o S-33 atenua pouco mesmo. Depois queremos ver o resultado no copo!










terça-feira, 10 de novembro de 2009

Fermentos White Labs

Encomendamos com nossa amiga Daniela, que viajou aos EUA alguns fermentos líquidos da White Labs e um sifão invocado. O negócio tá ficando mais profissional!

Nosso agradecimento especial a ela por trazer essa encomenda especial.

Pedimos os seguintes fermentos: WLP005 British Ale Yeast, WLP800 Pilsner Lager Yeast, WLP400 Belgian Wit Ale Yeast, WLP500 Trappist Ale Yeast e WLP570 Belgian Golden Ale Yeast.

Vamos começar a utilizá-los na próxima leva, uma Pale Ale:

Segue abaixo a foto dos frascos de fermento:













quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Experimentando a Brown Ale e a Pale Ale da 1.a leva

Após 1 semana de espera, verificamos a carbonatação da Brown Ale. O visual no copo ficou muito bom, quanto ao sabor ficou bem lupulado mesmo, mas muito boa. A cerva é nova e ainda precisa de um tempo maior de maturação na garrafa. Faltou também um pouco mais de carbonatação, devido a um erro nosso na hora de elaborar o primming e também pelo pouco tempo de garrafa, devemos deixar mais uma semana em temperatura ambiente e depois colocá-las todas na geladeira.






Abrimos no mesmo dia uma garrada da nossa 1.a leva e estava fantástica. Impressionante como a cerveja fica após um bom tempo de maturação na garrafa.



quarta-feira, 14 de outubro de 2009

Blond Ale


Fizemos esta cerveja de estilo Belga no dia 03/10 e também já engarrafamos a Brown Ale da leva anterior.

Segue a receita abaixo:
  • 5 kgs de Malte Pilsen
  • 0,5kg de Malte Vienna
  • 450grs Aveia em Flocos Quaker
  • 20 grs Lúpulo Hallertauer Tradition
  • 15 grs Lúpulo Saaz
  • 3,5 grs Lúpulo Hallertauer Pearle
  • 1 Sachet US-05 e 1 Sachet S-33

Brassagem

  • Maltes adicionados em 15 litros de água a 42°C
  • Parada protéica a 50°C por 30 minutos
  • Parada de sacarificação a 66°C por 40 minutos
  • Parada de sacarificação a 70°C por 45 minutos
  • Mash-out a 77°C por 10 minutos




  • Foi realizado o teste do iodo para verificar se a conversão estava completa.


Utilizamos 18 litros de água a 77°C para lavagem do bagaço.
A filtragem e a lavagem do bagaço foi bem lenta, mas não houve entupimento. Não sabemos se a filtragem mais lenta foi devido a adição de aveia ou a relação de peso do malte com a quantidade de água que utilizamos para a brassagem.

A densidade inicial do mosto antes da fervura ficou em 1.059, como ficou bem alta decidimos utilizar mais 2 litros para lavar os grãos, deixando a densidade em 1.055.

A fervura foi bem intensa e realizada em 60 minutos. Adicionamos 20 grs de Hallertauer Tradition e 3,5 grs de Hallertauer Pearle a 60 minutos do final da fervura e mais 15 grs de Saaz a 10 minutos do final da fervura.

Ao final da fervura resfriamos o mosto a 20°C e medimos a densidade inicial. Conseguimos 1.068 em 20 litros de mosto, uma eficiência de 75%. A OG esperada para o estilo variava de 1.062 a 1.075.



Dividimos a leva de 20 litros em dois galões e após uma boa aeração inoculamos duas leveduras diferentes, a S-33 e a US-05 da Fermentis. As levas serão fermentadas a 20°C por 10 dias, após este período veremos o resultado e a atenuação aparente.



Neste mesmo dia engarrafamos a Brown Ale feita na leva anterior, foram 19 litros no total. Medimos a densidade final que ficou em 1.016, por utilizarmos temperaturas mais altas na brassagem essa cerveja não ficará tão alcoólica (4.1%), mas ainda dentro do estilo que desejávamos. A quantidade de açucar no primming foi de 5,5 grs de açucar para cada litro de cerveja. O cheiro estava simplesmente fantástico.







quinta-feira, 10 de setembro de 2009

3.a Leva - Brown Ale


Tentamos fazer nesta leva uma autêntica Brown Ale Inglesa, utilizamos como base algumas receitas do site Beersmith.com. A faixa de gravidade original para este estilo que escolhemos está entre 1,040-1,052.

Nessa 3.a leva estreamos um novo sistema de filtragem baseado no livro How to Brew de J. Palmer em nossa panela de brassagem, utilizando este sistema a filtragem foi tranqüila e conseguimos extrair com eficiência o mosto.




Segue a receita da nossa Brown Ale:
  • 3,8 kgs Malte Pilsen
  • 0,5 Kgs Malte Caramunich
  • 0,12 Kgs Malte chocolate
  • 15 grs Lúpulo Nugget
  • 20grs Lúpulo Halertauer Tradition
  • 1 sachet Fermento S-04

Brassagem

  • Maltes adicionados em 15 litros de água a 42°C
  • Parada de sacarificação a 67°C por 70 minutos
  • Mash-out a 77°C por 10 minutos
  • Foi feito o teste do iodo para verificar se a conversão estava completa.

Filtragem e lavagem do bagaço

Como dissemos anteriormente a filtragem foi bem tranqüila e o mosto até que ficou bem limpo, posteriormente utilizamos mais 18 litros de água para a lavagem dos grãos .



Fervura

Levamos 26 litros de mosto para a panela de fervura que foi intensa por 75 minutos. Adicionamos 15grs de Nugget faltando 60 minutos para o final da fervura, 15grs de Hallertauer Tradition faltando 10 minutos e depois mais 5grs do Hallertauer faltando 5 minutos para tentar dar mais aroma.



Ao final da fervura resfriamos o mosto a 21°C e medimos a densidade inicial. Conseguimos 1.047 em 20 litros de mosto, conseguimos uma eficiência de 72% além de estarmos bem dentro do estilo que queríamos. Ficamos bem animados com esta eficiência, pois estamos somente na nossa 3.a leva. Levamos 19 litros para o fermentador descartando 1 litro com o Trub que foi gerado na fervura e adicionamos o fermento previamente hidratado.

Planejamos para que a fermentação primária seja realizada em 10 dias a 20°C, como este fermento deve dar um aroma mais frutado na cerveja, talvez devêssemos fermentar a uma temperatura um pouco mais baixa (18-19°C) como na nossa Pale Ale, mas vamos experimentar pois a nossa Pale Ale não atenuou muito bem.

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Moinho de 3 rolos


Na nossa 2.a leva já utilizamos um moinho de 3 rolos importado, agradecemos imensamente a ajuda de colaboradores para importarmos o moinho e também para construir uma base e um funil de madeira.

Este post é em homenagem ao Sr. Nélio, pai do Crystiano, que construiu toda a estrutura de madeira para acomodar o moinho, o resultado final ficou fantástico como podem verificar nas fotos abaixo:




sábado, 25 de julho de 2009

2.a leva - Troca de fermentador

Após 7 dias de fermentação, passamos o mosto para o fermentador secundário, ainda estava borbulhando um pouco. Temendo que a fermentação primária ainda não tivesse terminado, decidimos manter a temperatura do freezer em 19C por mais alguns dias. No terceiro dia após a troca o airlock parou de borbulhar, baixamos a temperatura para 8C e vamos manter por mais 15 dias.

Separamos um pouco do mosto quando trocamos de fermentador para experimentar, para nossa surpresa a cerveja estava clara e gostosa, tinha bastante corpo e álcool. Nada como o tempo!

2.a Leva - Weissbier (Feita no dia 11/07)


Estreamos nessa leva um moinho de três rolos, a eficiência deve aumentar bastante em relação a 1.a leva.

Nesta leva não temos fotos disponíveis pois tivemos muitas dificuldades na produção, a bazooka screen não conseguiu dar a vazão necessária após o entupimento, que ocorreu pelos seguintes motivos:


  1. Moagem incorreta do trigo (a moagem foi muito fina, parecendo uma farinha);
  2. Por utilizar uma bazooka deveríamos ter iniciado a filtragem bem devagar;
  3. Também pelo tipo de bazooka que utilizamos foi grande a compactação dos grãos no meio da panela, ficando a filtragem bem ineficiente;
  4. Brassagem realizada com temperaturas muito altas, devíamos ter elevado o tempo da etapa de sacarificação;

Tirando esses contratempos, conseguimos realizar a filtragem improvisando uma peneira. Conseguimos levar somente 21 litros para a panela de fervura, pois não realizamos uma lavagem decente dos grãos e também desperdiçamos muita água no processo. Após a fervura somente 15 litros foi levado para o fermentador, mas foi com muito pó, pois não conseguimos filtrar corretamente. O gosto também não era agradável, muito adstringente e um amargor estranho. Achamos que a leva estava perdida! Segue a receita abaixo e os dados de brassagem, fervura e gravidade original (OG).



Receita:

  • 3 kgs Malte Pilsen
  • 1,5 Kgs Malte de Trigo
  • 150 grs Malte Carapils
  • 15grs Lúpulo Perle
  • Fermento WB-06

Brassagem:

  • Malte adicionado a 40C
  • 55C por 20 minutos
  • 68C por 60 minutos
  • 72C por 30 minutos
  • 78C por 10 minutos

Fervura:

A fervura foi intensa e feita em 60 minutos, 10 grs do lúpulo utilizado foi adicionado a 60 minutos e mais 5grs a 10 minutos do final da fervura.

Após a fervura resfriamos o mosto e medimos a densidade. 1.064!!! Muito alta para uma Weissbier. Como utilizamos um moinho de rolos, conseguimos extrair com mais eficiência os açúcares dos grãos, e com pouca água para a lavagem a densidade acabou ficando muito alta. Passamos a leva para um fermentador e inoculamos o fermento previamente hidratado. Vamos esperar a fermentação primária e verificar os resultados.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

Experimentando a 1.a leva


Após o 12.o dia de engarrafamento, abrimos uma garrafa para verificar a carbonatação. Gerou uma espuma cremosa, mas ainda falta um pouco de carbonatação, que deve estar boa na semana que vem, quando completam 3 semanas de engarrafamento. O sabor está muito bom, bem dentro do estilo de uma English Pale Ale, achamos que ficou leve demais, mas tudo dentro do esperado, levando em conta os nossos erros desta 1.a leva. Segue a foto abaixo:





sábado, 4 de julho de 2009

Dia do envase

Efetuamos o envase da nossa primeria leva de Pale Ale.



Crys (de preto) e Roger (testando o densimentro).













Fotos da dupla que esteve presente para dar um apoio.



O André de azul ou mais conhecido como: Gulliver.


Sidnei já de olho nas garrafas que iríamos encher.








Após 15 dias de molho em tonel com água para descolar os rótulos as garrafas foram lavadas e receberam uma dose de água com ácido peracético por 20 minutos.


Preparação para o envase... Densidade no dia do envase: 1.016 a 18ºC.














Envasando a 1º - primeira garrafa da Pride Beer!!! Eta momento bom!! Não vejo a hora de tomar!


Primeira garrafa cheia e tampada! Essa tem até número 1.
Obs.: Numeramos todas as garrafas! Essa se trata de uma séria especial e numerada! hehehe....



Caso tenham interesse em experimentar ou adquirir os exemplares únicos. Entrem e contato!
Números de garrafas limitado a 1 garrafa por pessoa! hehehe.....



Rendimento total:
21 garrafas de 600 ml e 5 garrafas de 1 litro.

Agora é só esperar uns 10 dias e estarão prontas para tomarmos.

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